À procura de emprego

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Piadinhas...

Conversando com um amigo sobre o facto de as grandes ofertas de trabalho se concentrarem (quase) todas em Lisboa, e no meu desagrado em ir para lá trabalhar, diz-me ele:

Não deve ser muito difícil arranjar noutro sítio... Portugal é Lisboa, e o resto é Paisagem!

Tenho uma coisa a dizer sobre isto:

BAH!

lol

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Countdown

26 de Março é o meu último dia de trabalho aqui.

Já me sinto assim numa espécie de contagem decrescente... a fazer planos sobre tudo o que tenho de resolver até então, nos livros e tralhas que tenho espalhados à minha volta, e que não tarda muito farão uma viagem de regresso a casa.


Parece que ainda falta muito, mas são apenas 8 semanas.
Que voam!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Microcrédito

Eu quero!
Mas antes preciso de uma boa ideia....

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/financas/microcredito-bcp-cgd-desemprego-credito-andc/1131504-1729.html

O emprego que eu queria

Sei que estou mal habituada por ter estado estes anos todos na função pública. Não que aqui se trabalhe menos, ou que não haja exigências em termos profissionais, mas admito que é um trabalho que se vai fazendo, sem grandes stresses, havendo esporadicamente uma ou outra situação em que vemos a vida a andar para trás. Principalmente naquelas alturas em que o chefe quer o projecto pronto às 3 da tarde e na altura de imprimir os desenhos a plotter resolve dar de si. É triste, mas acontece! (E quase sempre nas piores alturas, é certo).
Posso dizer que tenho um trabalho das 9 às 17.30 (mentira… É das 10 às 16.30 porque ainda estou a usufruir do regime parental), e isso dá-me uma certa liberdade e tempo para tudo o resto.
No entanto vejo este país a ir de mal a pior. A função pública já não garante aquele emprego para a vida. Já não dá a segurança que lhe era intrínseca.
As pessoas começam a ser permanentemente avaliadas, sentimos que um passo em falso põe em risco o nosso lugar, e há a sensação de que não há espaço para errar. E quem não erra?
É por isto que não quero voltar a trabalhar “aqui”.

O ideal seria ter o meu próprio espaço, ser o meu próprio patrão, gerir o meu tempo.
Os recursos já os tenho. Preciso é de clientes!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Rotinas


Dou por mim a pensar como vai ser a minha futura rotina.
Tenho passado os últimos anos a fazer diariamente cerca de 50 km para vir trabalhar… e mais 50 para regressar a casa.
Durante esse tempo que dura a viagem, aproveito para organizar o meu dia. De manhã penso no que tenho para fazer, nos planos, nas reuniões, e muitas vezes até em soluções para algum projecto que estou a fazer. Às vezes basta olhar para a paisagem que nos rodeia para termos uma ideia.
E no regresso, faço um balanço daquilo que fiz, e recomeço então a segunda parte do meu dia… a minha parte preferida: ir buscar a minha filha ao infantário e ter o sorriso dela à minha espera.
Saberá ela a força que me dá?...
As viagens acabam por ser o tempo que eu dispenso para pensar com calma, e apesar de barafustar muito por trabalhar longe (o meu ideal era ter um emprego a 5 minutos de casa), sei que elas também me dão o tempo necessário para recarregar as baterias.

Como será a minha rotina sem elas?

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Facebook? Não, obrigada!

Li algures, num site de dicas de como procurar emprego, que era bom criar uma página no Facebook.
Devo fazer parte dos 10% da população que não tem Facebook nem Twitter...
Céptica, mas movida pela curiosidade, fui ver como é que esta tão badalada rede social funciona.
E então concluí que a partir de uma pesquisa ao nosso nome, temos a vida escarrapachada na net. Permitimos acesso a uma data de informações pessoais que simplesmente podem cair nas mãos de gente insana.
Sou só eu que acho isto absurdo?
Em que aspecto é que isto ajuda na nossa vida profissional? Interessará ao meu futuro patrão saber quem são os meus amigos/conhecidos/primos/inimigos? E saber os mais variados gostos/preferências não só meus como também das pessoas a quem eu automaticamente fico ligada?

Não, não me parece boa ideia!

Fico-me por um bloguezito, que eu cá sou de ideias simples!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Esboços

Aqui no meu (ainda) emprego, o chefe deu-me um novo trabalho.
Numa altura em que se faz tudo no computador, sabe bem pegar no papel e nos lápis de cor e soltar o lado mais criativo.

Até é uma maneira de fazer a mente viajar para um mundo mais colorido...

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

O começo

Terminei o curso e, após alguns meses em stand by aguardando respostas às inúmeras cartas e currículos enviados, recebi uma proposta de estágio na Câmara Municipal onde actualmente (ainda) trabalho. Iniciei a minha vida profissional um pouco à nora e sempre com a sensação de que não recebia o apoio que me seria suposto - Eu não sei nada! Ajudem-me!. Por outras palavras, sinto que fui lançada aos leões sem dó nem piedade.

Do estágio passei a contratada, e fui ficando. Não plenamente satisfeita, é certo, mas nunca isso foi devido ao trabalho em si. Sempre houve muita instabilidade e angústia, que se repetia ciclicamente por não saber se ia haver renovação de contrato ou não.

E passaram-se quase 8 anos.

Até que há umas semanas fui confrontada com A notícia. Já me andava a preparar psicologicamente com a possibilidade de não renovação, convicta de que na hora H as coisas fossem mais fáceis de assimilar. Erro crasso… por mais que uma pessoa esteja à espera, é sempre um choque. E foi.

Lamento não ter mantido a compostura quando o vice-presidente cá do sítio e portador da má notícia me disse.

Compreendi todas as palavras que ele me disse. Compreendi quando me garantiu que não era nada de pessoal. Da boca dele saíam coisas como cortes, incapacidade de suportar financeiramente técnicos, ou, a melhor, já se ter feito tudo o que havia a fazer em termos paisagísticos.

Mas enquanto ele as dizia, só tinha um pensamento: Como vou viver? Para onde vou trabalhar? Como vou alimentar a minha filha? E isto são coisas capazes de derrubar uma pessoa.

Fui-me abaixo e não me orgulho. Chorei baba e ranho ao ombro de uma amiga, engoli tudo e não fui capaz de conversar mais sobre o assunto quando fui para casa, demorei uns dias a voltar a mim mas finalmente vi a luz.


Ir embora daqui? Só pode ser para melhor…

Post 1

Não que deva ser um grande post, mas é o primeiro.
E, como tal, há que dar destaque à coisa, certo?

Posso começar por explicar o que me levou a criar este blog... mas por outro lado creio que o título diz tudo.

Procuro emprego? Correcto

Quero ir aqui registando os pontos altos e baixos da minha demanda. Porque sei que não vai ser fácil e resolvi que o melhor é levar as coisas com um pouco de humor. Que seja "entretenimento", se preferirem.

E que comece a busca!

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