segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O emprego que eu queria

Sei que estou mal habituada por ter estado estes anos todos na função pública. Não que aqui se trabalhe menos, ou que não haja exigências em termos profissionais, mas admito que é um trabalho que se vai fazendo, sem grandes stresses, havendo esporadicamente uma ou outra situação em que vemos a vida a andar para trás. Principalmente naquelas alturas em que o chefe quer o projecto pronto às 3 da tarde e na altura de imprimir os desenhos a plotter resolve dar de si. É triste, mas acontece! (E quase sempre nas piores alturas, é certo).
Posso dizer que tenho um trabalho das 9 às 17.30 (mentira… É das 10 às 16.30 porque ainda estou a usufruir do regime parental), e isso dá-me uma certa liberdade e tempo para tudo o resto.
No entanto vejo este país a ir de mal a pior. A função pública já não garante aquele emprego para a vida. Já não dá a segurança que lhe era intrínseca.
As pessoas começam a ser permanentemente avaliadas, sentimos que um passo em falso põe em risco o nosso lugar, e há a sensação de que não há espaço para errar. E quem não erra?
É por isto que não quero voltar a trabalhar “aqui”.

O ideal seria ter o meu próprio espaço, ser o meu próprio patrão, gerir o meu tempo.
Os recursos já os tenho. Preciso é de clientes!

2 comentários:

Sandra Nascimento disse...

Avança! :)
Primeiro tens de divulgar o teu trabalho... se for mesmo bom (como imagino que seja) os clientes irão aparecer.. um por um... depois chamam outros...
Vê o meu exemplo :)

Coragem!

beijinhos

Z disse...

Sandra, o teu trabalho não é meramente "mesmo bom". o teu trabalho é simplesmente divinal, e é por isso que tens o êxito que tão bem mereces :)

já o meu (sem querer desvalorizar o que faço), não tem nada de extraordinário. aquilo que há para fazer, e que o cliente é obrigado a pagar, diz respeito a questões de licenciamentos e afins... ou seja, a parte gira da arquitectura paisagista fica completamente posta de lado.

mas nunca se sabe...

beijinhos e obrigada

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